Até pouco tempo, o glúten era desconhecido pela maioria das pessoas. Hoje, no entanto, as embalagens de diversos alimentos possuem o seguinte aviso: “Contém glúten”. E aí, surgiram as dúvidas. Afinal, o que é Glúten? Ela é prejudicial à saúde? O ideal é evitar o seu consumo?
Agora, você terá a chance de desmistificar esse tema. A nutricionista da Unilever, Laís Aliberti, responde às dúvidas mais comuns sobre o glúten, para você acertar nas escolhas e investir na saúde à mesa.
O que é o glúten?
É uma proteína vegetal presente no trigo, cevada, centeio, aveia, malte e derivados desses alimentos. Hoje é obrigatório que os alimentos industrializados declarem a presença de glúten em suas embalagens, por meio do rótulo, já que é comum a presença dessa substância em diversos itens, como pães, bolos, bolachas, macarrão, coxinhas, quibes, pizzas, cervejas e whisky. Sua função é dar elasticidade aos alimentos. No caso do pão, por exemplo, é o glúten que permite o crescimento e confere a maciez e a textura adequadas. Por isso, trata-se de um elemento de difícil substituição.
O glúten faz mal para a saúde?
Apenas para quem é celíaco. As demais pessoas podem consumir o glúten sem problemas.
O que é a doença celíaca?
A enfermidade é caracterizada pela hipersensibilidade ao glúten. A doença atinge o intestino delgado, dificultando a absorção de nutrientes como o ferro, ácido fólico, vitaminas B12, A, D, E, K e zinco. Entre os sintomas, podemos citar: diarreia, perda de peso, vômito, anemias e outras deficiências nutricionais. Por isso, os celíacos precisam ficar de olho nas embalagens dos alimentos e optar por aqueles que têm a informação “Livre de glúten”. “Vale a pena ressaltar que a doença celíaca é uma condição específica e diagnosticada após exames. Pessoas que não foram diagnosticadas com a doença celíaca não devem excluir o glúten da sua alimentação”, alerta a nutricionista.
Trocas espertas de alimentos
Os alimentos abolidos são facilmente substituídos por outros! Mandioca, batata, fubá, arroz, fécula de batata, polvilho, farinhas de mandioca e de milho, quinoa, amaranto e linhaça são algumas alternativas, pois não contêm glúten e podem ser consumidos pelos celíacos. Outra ótima opção, é o amido de Milho Maizena que oferece vantagens por suas múltiplas possibilidades de uso – elaboração de massas, molhos, cremes, bolos, tortas, alimentação infantil etc. “É importante ressaltar que os utensílios utilizados na cozinha também podem servir de ‘contaminantes’ por conterem resíduos do glúten. Por isso, os celíacos devem ter uma atenção especial para que não haja contaminação cruzada (quando um alimento ou objeto que não contém glúten é ‘contaminado’ por outro) durante o preparo dos alimentos”, finaliza Laís.
FONTE: http://www.portalvital.com/
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